Recomendações para a utilização do DNA de marca na construção do visual merchandising com base em UX design

03/03/2016 11:46

Resumo: As marcas cumprem, hoje, um importante papel no cotidiano de consumo das pessoas. Além dos aspectos gráficos, elas carregam consigo uma série de significados simbólicos, que impactam sensorialmente o usuário-consumidor. Ele, sendo parte dessa sociedade contemporânea, encontra nas marcas uma forma de escapismo de sua rotina, uma vez que elas proporcionam momentos únicos e memoráveis. Isso é tarefa do branding, responsável por gerir as marcas e que surgiu para atender essas novas expectativas do consumidor cujo comportamento está em constante mudança. Ultimamente, esse comportamento vem demonstrando uma exigência por novas experiências, sendo que apenas os aspectos formais, cromáticos e publicitários já não bastam para cativar o indivíduo. Em paralelo, as marcas também vem reconhecendo a relevância de se manifestar em algum ponto físico, um ambiente de vendas, no intuito de oferecer essas experiências de uma maneira mais completa e envolvente. Esse espaço deve expressar o DNA da marca em sua totalidade, desde a decoração e organização do espaço, até as experiências que ocasionam as sensações lembradas. Para isso existe o visual merchandising, responsável por traduzir a marca para o ambiente de vendas, através da organização das mercadorias, de estratégias e, também, gestão desse espaço. Na perspectiva do presente estudo, o branding é indicado como o mentor do DNA da marca, pois sua ligação com o design permite que as estratégias planejadas estejam de acordo com todas as esferas empresariais, transmitindo uma mensagem verdadeira em todos os pontos de contato com seus consumidores. Assim, para desenvolver experiências marcantes enquanto o visual merchandising é construído em um ambiente de vendas, busca-se traçar recomendações que guiem o trabalho. Como a área de visual merchandising ainda é considerada recente, mais reduzida ainda é a investigação da sua relação com o design e com as marcas, por isso a importância de se apresentar um relato científico focado na tríade branding, visual merchandising e experiência. Além disso, é de conhecimento que existem diversas maneiras de proporcionar experiências aos usuários, porém faz parte dessa investigação indicar a importância das marcas possuírem seu DNA muito claro e que esse possa se encontrar com o visual merchandising no ambiente de vendas. Para isso se realizou levantamento bibliográfico sobre estes assuntos, considerando os autores relevantes para a área, somado à investigação de trabalhos mais atuais, haja vista a abordagem contemporânea do assunto. Excetua-se para essa pesquisa ter um estudo de caso, abrindo lacuna para aplicações posteriores das recomendações geradas. Portanto, não se espera ocasionar esgotamento de investigação, e sim, ser mais um canal de questionamentos futuros que mantenham o cerne da pesquisa no design. Como resultado principal, traz-se a elaboração de um quadro onde estão elencadas as recomendações objetivo principal desse trabalho. Sua ordem e estrutura visa auxiliar em processos de design onde o DNA de marca seja utilizado para a construção do visual merchandising embasado nas experiências proporcionadas aos seus usuários-consumidores. Assim como a abordagem dos temas, o quadro não se posiciona como resultado definitivo e absoluto, oferecendo margem para sua ampliação ou redução de acordo com a marca ou projeto onde for aplicado.

Palavras-chave: Branding, Visual merchandising, DNA de marca, UX design.

Autora:  Pilatti, Grasiele

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Tags: DNA de MarcaExperiência

Poéticas do porvir: os estudos de tendências como prática entre o design e a antropologia

03/03/2016 11:38

Resumo: O presente trabalho destaca os estudos de tendências como prática entre a antropologia e o design. Assumindo-se um conceito semiótico de cultura, compreende-se a interpretação cultural e os estudos de tendências como uma ciência interpretativa na busca de significados. Sob uma perspectiva experiencial do design, pretendeu-se situar os estudos de tendências no contexto do design entendendo o designer não apenas como como criador de artefatos, mas como criador de cultura e principal proponente de experiências futuras entre as pessoas e o mundo projetado. Por meio de uma pesquisa aplicada, a qual teve como cenário a disciplina de Tendências do Curso de Bacharelado em Design da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), este trabalho buscou considerar os estudos de tendências na prática do design sob um viés antropológico. Ao considerar o design como prática interpretativa e generativa, sugere-se que as visões de futuro entregues pela pesquisa de tendências não são apenas uma referência para projetos de design, mas sim produtos de design, sendo elas mesmas fruto de uma prática criativa. Dessa forma, após uma exploração fundamentada, delineou-se a proposição de algumas intervenções práticas ao longo da disciplina, as quais constituíram-se na fase aplicada deste trabalho. As intervenções propostas foram realizadas em forma de saídas de campo e workshops, considerando abordagens metodológicas na intersecção entre design e antropologia e amparadas pelo campo de estudo emergente intitulado design anthropology. Por meio de práticas reflexivas e generativas e amparados por métodos, técnicas e tecnologias de pesquisa emergentes, este estudo descreveu um modo de pesquisa que culminou em visualizações de futuro (tendências) antropologicamente informadas e apresentadas por meio de vídeos de tendências (trend videos) e cadernos de tendências (trend books). A proposta demonstrou-se interessante à medida que permitiu o registro in situ de um modo de pesquisa e auxiliou na elaboração de discursos prescritivos baseados em forças atuantes na contemporaneidade e orientados à condução da racionalidade que sustenta o projeto de experiências futuras, as quais poderão constituir-se em delineamentos do mundo projetado.

Palavras-chave: Estudos de Tendências; Design Anthropology; Experiências Futuras.

Autor: Alves, Clarissa Martins

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Tags: ExperiênciaTendência

Diretrizes para a construção de um aplicativo para smartphones com foco na geração de experiências em branding territorial

23/07/2014 10:43

Resumo:  As marcas são elementos essenciais na sociedade e no cotidiano das pessoas. Uma marca pode ser sentida e vivenciada pelas pessoas, pois mais do que um sinal ou símbolo relacionado a um produto ou serviço é um conjunto de associações, lembranças que impactam os consumidores de maneira notável. Branding caracteriza-se como o conjunto de ações ‘autênticas’ que, tomadas com conhecimento, competência e construídas de dentro para fora das corporações, levam as marcas além da sua natureza econômica, tornando-as parte da cultura e influenciando a vida das pessoas. Da mesma maneira que os produtos e serviços, os territórios e lugares competem entre si por investimentos, empresas, turistas, moradores. Quando se trata de atrair visitantes, empresas e investimentos, as pessoas que elegem um lugar para onde se deslocar estão inevitavelmente comprando a experiência daquela determinada marca. Na perspectiva da presente pesquisa, a gestão de marca é abordada a partir do conceito de branding territorial, que tem como principal característica o desenvolvimento de identidades representativas que estimulem as pessoas a se relacionarem com elas, a partir de estratégias e técnicas que buscam capacitar um lugar a desenvolver suas potencialidades. Assim, para desenvolver uma gestão de marca territorial que efetivamente conecte-se aos consumidores é preciso que a marca carregue consigo as características dos usuários que fazem parte dela e a ajudam a compor suas características mais vivas de autenticidade, ou seja, o ‘DNA’ da marca. É nesse panorama que surgem os apps ou aplicativos móveis, cujo número de downloads cresce a cada dia nas App Stores. Os aplicativos móveis tornam-se ferramentas relevantes capazes de colaborar com as experiências de marca, no sentido que potencializam a interação consumidor-marca à medida que promovem o envolvimento deles com o conteúdo fornecido. Trata-se do estudo da construção de experiência de marca territorial em aplicativos para smartphones e tem como objetivo principal formular as diretrizes que contribuem para a construção de uma experiência de marca em dispositivos mobile. A pesquisa possui caráter sistêmico, primeiramente tratando-se de uma pesquisa exploratória, seguida de uma pesquisa bibliográfica, a fim de buscar as principais conceitos relacionados ao tema, como branding e branding territorial, a cultura do ciberespaço como ‘espaço territorial’, experiência, design de experiência, aplicativos móveis, design de interface para apps. A partir do referencial pesquisado, foram analisados seis aplicativos de branding territorial das cidades de Londres, Barcelona, Amsterdam, Rio de Janeiro, Brasília e Balneário Camboriú. Com os resultados obtidos, e a partir da comparação com a revisão bibliográfica, foi possível propor uma classificação das experiências, identificar os principais aspectos e elementos de design que contribuem para a construção das experiências de marca e sugerir diretrizes para o desenvolvimento de aplicativos móveis com foco em branding, mais especificamente em branding territorial.

Palavras-chave: Branding. Branding Territorial. Experiência de marca. Smartphones. Aplicativos móveis.

Autora: FEIJÓ, Valéria Casaroto; Orientador: Luiz Salomão Ribas Gomez.

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Tags: Branding TerritorialDesign GráficoDNA de MarcaExperiência

Design de produto integrado ao projeto urbano: avaliação do projeto de tecnologia assistiva bengala longa eletrônica e sua contribuição para a inclusão do deficiente visual em espaço urbano aberto

24/10/2009 14:56

Resumo: Os espaços urbanos abertos construídos são ambientes complexos e dinâmicos, nos quais se registram múltiplos e simultâneos acontecimentos. Para entendê-los, o sentido da visão é cada vez mais requerido. A maioria deles é estruturada para atender ao homem idealizado, distanciando-se da realidade humana composta por sociedades predominantemente caracterizadas pela diversidade. Nesse contexto, a acessibilidade assume importância significativa para o ajustamento dos cenários às reais necessidades dos indivíduos que os frequentam e os compõem. O acesso a informações positivas sobre esses espaços é fundamental especialmente para os deficientes visuais, pois contribui para seu deslocamento independente e sua inserção ativa na sociedade. Foi com sustentação nessa premissa que se desenvolveu o estudo experimental aqui descrito e que buscou avaliar a contribuição do design industrial de tecnologia assistiva bengala longa eletrônica no deslocamento independente de deficientes visuais em espaços urbanos abertos. Os voluntários participantes da pesquisa realizaram passeios acompanhados na região central da cidade de Florianópolis (SC), fazendo uso do protótipo do equipamento e aplicando as técnicas de orientação e mobilidade para a identificação das barreiras físicas localizadas acima da linha da cintura. Tanto as observações feitas durante o experimento quanto as entrevistas com os deficientes voluntários e com os professores da Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC), que acompanharam todas as etapas do trabalho de campo, forneceram informações importantes que confirmaram a eficácia do projeto bengala longa eletrônica. O estudo demonstrou que o equipamento testado tem plenas condições de ser integrado a propostas de uso de tecnologia assistiva voltadas a promover o acesso a informações positivas sobre o espaço urbano aberto para pessoas que possuem deficiência visual, contribuindo para assegurar diálogos com a complexidade dos espaços públicos e colaborando para a inclusão social, especialmente por meio da integração do design industrial e do projeto urbano.

Palavras-chave: acessibilidade, arquitetura, deficiente visual, espaço urbano, tecnologia assistiva.

Autor: Silva, Renato Fonseca Livramento da

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Tags: Experiência