Resumo: A presente pesquisa responde se as respostas neurocerebrais reativa e analítica dos consumidores geradas a partir da percepção visual de assinaturas gráficas de marca podem gerar diferentes avaliações das mesmas. Ao longo do trabalho são relacionados conceitos de marca, branding, gestão do design, design gráfico, identidade visual, avaliações e neurociência coletados através de pesquisa bibliográfica, como forma de fundamentar teoricamente a pesquisa quanti e qualitativa. A coleta de dados envolve também uma ferramenta de investigação: um aplicativo para tablet que exibe assinaturas gráficas de marcas, primeiramente por um curto, e posteriormente um maior período de tempo cada uma. A finalidade do aplicativo é coletar dados quantitativos referentes às respostas rápida (reativa e emocional), e lenta (analítica e racional) que o consumidor faz a partir da percepção visual das assinaturas gráficas de marcas com o intuito de descobrir se elas ocasionam alguma diferença nas avaliações das mesmas. Os dados quantitativos são descritos e interpretados, etapa na qual são cruzados com as referências bibliográficas dentro da perspectiva teórica adotada no início da pesquisa, determinando assim a etapa qualitativa da mesma. A partir disso, fica definido o objetivo geral da pesquisa, que é analisar se as respostas neurocerebrais reativa e analítica geradas a partir da percepção visual de assinaturas gráficas de marca originam avaliações diferentes das mesmas. Constata-se, ao fim da pesquisa, que apesar de a maior parte das assinaturas gráficas terem apresentado uma variação entre as respostas dadas pelos integrantes da amostra nas avaliações feitas nos dois tempos de exibição, como foram em parte negativas e em parte positivas, o resultado final da diferença entre a média das duas avaliações foi um empate técnico. Não foi possível afirmar, com 95% de confiança, que as respostas neurocerebrais reativa e analítica geradas a partir da percepção visual de assinaturas gráficas de marca geraram avaliações diferentes das mesmas. Uma possível explicação seria uma preponderância da resposta emocional mesmo após o processamento analítico.
Palavras-chave: Branding, Identidade visual, Gestão de design.
Autora: Ceccato, Patricia
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BrandingIdentidade de Marca
Resumo: Vivemos em uma sociedade onde as pessoas passaram a exercer um papel mais ativo de agir no meio em que estão inseridas. Isto faz com que as organizações precisem se adaptar para sobreviver em meio a esta mudança e a conquistar os seus consumidores através de uma ligação emocional, criando assim uma história cheia de experiências que ficarão marcadas em suas lembranças. Para auxiliar nestas mudanças, surge o design com seus processos e ferramentas, gerando assim a diferenciação almejada por estas organizações no intuito de destacarem-se perante seus concorrentes. Esta diferenciação faz com que o design adquira uma certa importância dentro das empresas, pelo fato de este estar contribuindo na construção da imagem organizacional destas, apresentando para a sociedade os valores e responsabilidades das organizações. Tais valores e outros conceitos como a visão, missão e cultura da organização fazem parte da essência da sua marca, identificados através do seu DNA, que é construído dentro de um processo cocriativo, envolvendo a empresa e seus stakeholders compartilhando as experiências que ambos possuem a respeito da marca. Neste cenário de transformação das organizações, vem surgindo novas metodologias, preocupadas com a construção da marca de forma que estas evidenciem os valores da mesma garantindo seu valor autêntico perante a sociedade. Garantir a autenticidade da marca corresponde aos estudos da área de branding, que defendem a construção de um DNA corporativo como uma forma de aplicação inovadora de seus conceitos e valores, auxiliando as empresas a terem uma melhor compreensão dos seus funcionamentos e dos elementos que as cercam, para que as mesmas possam se diferenciar no mercado onde se encontram inseridas. Neste sentido, metodologias cocriativas como o Brand DNA Process são vistas como um elemento motivador, que oferece uma experiência gratificante e marcante aos participantes do processo, reforçando a identificação entre seus colaboradores e a marca da organização. Para fortalecer a aplicação de métodos como o do Brand,DNA,Process, vem se desenvolvendo estudos com base na “gamificação” e no pensamento visual, com o intuito de utilizar-se destas técnicas na intenção de fortalecer o elemento cocriativo destes métodos, enriquecendo o processo com os conhecimentos de cada um e trazendo um resultado mais assertivo ao final de todo o projeto. Estudar as ferramentas do processo e agrupar todo o seu material em um kit metodológico acaba por se transformar em um processo gamificado com uma aplicação de forma mais amigável, e cria, ao longo do projeto, uma conexão emocional por parte de seus participantes. A presente pesquisa tem como objetivo desenvolver, para a metodologia do Brand, DNA, Process, um conjunto de ferramentas (toolkit) que abarque toda a teoria científica e facilite a sua aplicação.
Palavras-chave: Branding, Brand DNA, Gestão de Design, Inovação
Autor: Stodieck, Walter Flores
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DNA de MarcaInovação