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Artigos, teses e dissertações dos pesquisadores afiliados ao laboratório

Autores:

Amanda Queiroz Campos (amandaqc88@gmail.com)

Sarah Schmithausen Schmiegelow (sarahschmiegelow@gmail.com)

 

Resumo:

Em uma busca desenfreada por valores simbólivos perecíveis, não só todas as mercadorias foram transformadas em símbolos, como os símbolos transformaram-se em mercadorias. Vivemos em um supermercado de símbolos, em que qualidades são anunciadas nos corredores, vitrines, televisores e internet. Sabe-se que, enquanto consumidores, compramos ideias, conceitos, signos. Isto é o que nos é vendido. Nesse sentido, não apenas os valores da cultura, mas a própria cultura torna-se mercadoria. Visto que, é o aspecto cultural e não material das mercadorias que está à venda. É notável que as marcas ultrapassaram a cocnotação de produtos e serviços. Criaram para um lócus da experiência humana e social. Sobre a erosão das estruturas de classe e organizações sociais, as marcas construíram seu império. Serve como referência de identificação e pertencimento. Criam símbolos de autovalorização dos indivíduos. A ideia de pertencimento tribal sustentada por muitas marcas alcança proporções globais ao se considerar marcas fortes e planetárias. A cultura organiza siglas, logotipos, estilos e formas. Símbolos que são reconhecidos por uma vasta população. Em tal contexto, o design atua cada vez mais em função dos processos simbólicos, sendo que o design gráfica, especificamente, atua, entre outras coisas, no processo de identificação e comunicação das marcas. Niemeyer (2002) e a Associação dos Designers Gráficos (2004) atestam que a atuação do design de forma estratégica pode influri de modo significado na relação entre os elementos visualmente perceptíveis de uma marca.

 

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